Por conta de ter um leite diferenciado com melhor teor de sólidos, foi criado então o Laticínio Grupiara (batizado por Ariano Suassuna), que significa Veia de Diamantes, no Tupi-Guarani, com seus queijos próprios, de fabricação única. Ao invés de copiar receitas de queijos estrangeiros, desenvolveu fórmulas e sabores que identificassem a região e suas características.
Hoje, os queijos são reconhecidos e nacionalmente premiados, por seus sabores marcantes e pela qualidade da fabricação.
Quem melhor fala pelos queijos são eles mesmos. Provados, dispensam apresentação e oferecem ao degustador experiências marcantes e agradáveis, como tem sido dito e repetido aos que se aventuram nesta excelente idéia de saborear um produto que tem teoria, história e gosto.
São fabricados queijos com leite de cabras nativas, e também de vacas das raças guzerá, sindi e curraleiro pé duro.
Há mais do que poesia em Taperoá. “Produzir no Sertão possibilita vivermos aqui, sem precisar migrar para cidade, e poder trabalhar no que gostamos e sabemos fazer ,... morar onde nos criamos”, diz Joaquim Dantas Vilar, um dos cinco filhos de Manelito. Todos eles, de alguma forma, se envolvem com a Fazenda.
“Fomos criados num ambiente riquíssimo de valores: produzir com qualidade, identidade, valorizar nosso mundo ... é uma obrigação que nos deixa felizes e realizados”, reforça, demonstrando o que aprendeu com seu pai.